O percentual de rodovias no estado de Mato Grosso do Sul classificadas como de condição regular, ruim ou péssima caiu de 56,2% no ano de 2023 para 48,31% neste ano de 2024. Os dados são da Pesquisa CNT (Confederação Nacional do Transporte) de Rodovias, que avalia as condições das estradas em todo o país.
Apesar disso, os números ainda apontam que há desafios significativos em termos de infraestrutura rodoviária para o Estado. Um exemplo é a porcentagem de rodovias consideradas ótimas, que caiu de 12,7% para 11,3%. Por outro lado, a condição “boa” registrou um crescimento expressivo, de 31,1% para 40,4%.
Neste quesito, os números nacionais são ainda piores. Isso porque 5,8% do total de rodovias são consideradas péssimas; 20,8% ruins; 40,5% regulares; 25,5% boas; e apenas 7,5% ótimas.
A pesquisa também avalia o estado do pavimento, sinalização e geometria das vias, áreas cruciais para a segurança e eficiência do tráfego.
Quanto ao pavimento, ou seja, a qualidade do asfaltamento, houve uma significativa melhora na categoria “ótimo”, que passou de 12,7%, em 2023, para 37,33%, em 2024. Enquanto a porcentagem de rodovias em estado péssimo ou ruim foi de 7,5% para 21,37%.
A sinalização apresentou melhoria, com 22,07% das rodovias classificadas como ótimas em 2024, contra 12,7% no ano anterior. A categoria “bom” também cresceu expressivamente, de 31,1% para 55,68%.
No aspecto da geometria das vias, 32,7% das rodovias foram classificadas como ótimas em 2024, mais que o dobro do percentual de 2023. No entanto, 11,5% continuam em situação péssima ou ruim.
A pesquisa de 2024 também destaca a necessidade de um investimento total de R$ 4,3 bilhões em Mato Grosso do Sul, sendo R$ 3,191 bilhões para restauração e R$ 1,166 bilhão para manutenção.
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