O assassinato de João Vitor Mendes Filho, 20 anos, deixou amigos abalados e chocados com a brutalidade contra o rapaz, na madrugada deste domingo (29), no município de Três Lagoas – distante a 334 quilômetros de Campo Grande. João Vitor foi atacado por grupo e morto a facadas, pedradas e garrafadas.
Pelas redes sociais, amigos que conviviam com o rapaz não deixaram de comentar o ato dos criminosos.
"Covardia o que fizeram com você, ninguém merece morrer desse jeito", escreveu uma jovem.
"Tremenda brutalidade, como alguém tem coragem de fazer isso com outro ser humano? As pessoas perderam o amor na humanidade", desabafou mais uma mulher sobre o caso.
“Um rapaz novo com uma vida toda pela frente”, comentou uma amiga.
Outra amiga também comentou: ‘descansa em Paz João, sentiremos a sua falta', despediu uma moça.
O crime
Além de ser perseguido por um grupo de pessoas, João Vitor foi agredido até a morte com tijolos e garrafadas.
Poucos metros dali, na Rua 35, outro jovem foi socorrido pela mesma equipe de resgate, onde esse apresentava um corte de faca no pescoço.
A Polícia militar esteve no local e segundo o site JPNeews, João Vitor teria se desentendido com um ex-cunhado metros antes do local, e durante essa briga ambos teriam trocado agressões mútuas, resultando no ferimento do ex-cunhado no pescoço. Após a briga entre os dois, um grupo de pessoas teria começado a linchar João Vitor com socos, garrafadas e facadas.
Ferido, João Vitor correu cerca de 150 metros, deixando sua bicicleta no local, mas foi seguido pelos assassinos. Na tentativa de fugir, invadiu uma casa, onde foi alcançado, arrastado para o meio da rua e morto pelo grupo, que o atingiu com tijoladas na cabeça.
Após a confirmação da morte de João Vitor Mendes Filho, a Polícia Militar isolou o local e acionou a Polícia Civil e a Polícia Científica, que compareceram para realizar a perícia.
Ao lado de seu corpo, havia muito sangue e partes do couro cabeludo e tufos de cabelo, arrancados durante o linchamento.
O segundo ferido foi socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ficou sob escolta policial e, posteriormente, foi levado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), onde foi preso como principal suspeito de participação na morte. Para a polícia, testemunhas relataram que João Vitor brigava constantemente com a ex-mulher e estava sendo acusado de furtar o celular do ex-cunhado. Além disso, horas antes da morte, ele teria discutido novamente com a ex-mulher.
Ainda segundo o site, uma festa que ocorria nas proximidades, segundo relatos de familiares da ex-mulher de João Vitor, foi visitada pelo delegado da Depac, mas ninguém quis dar detalhes sobre o ocorrido, afirmando não ter presenciado o fato. Todas as versões serão investigadas pela Polícia Civil para elucidar o caso.
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