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Programa de crédito de carbono na agricultura familiar de MS é destaque em evento interamericano

Mato Grosso do Sul caminha para inserir a produção rural familiar em um modelo mais sustentável, contribuindo para a preservação ambiental e a gera...

13/02/2025 às 06h02
Por: Redação Fonte: Secom Mato Grosso do Sul
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Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul caminha para inserir a produção rural familiar em um modelo mais sustentável, contribuindo para a preservação ambiental e a geração de créditos de carbono. Isso graças ao Programa Agroflorestar MS- Carbono Neutro, voltado para a agricultura familar.

Os detalhes do programa foram apresentados pelo secretário-executivo de Agricultura Familiar (SEAF), Humberto de Mello, da Semadesc, que participou do Café da Manhã com Debate, promovido em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

O evento realizado ontem (12) em Brasília, teve como tema “Agro em Clima de Mudança - Oportunidades para a Agricultura Familiar no Mercado Climático”. O encontro debateu a inserção da Agricultura Familiar no Mercado de Carbono, o pagamento por serviços ambientais prestados pela Agricultura Familiar (AF) visando a ampliação de casos de sucesso do Brasil no setor agroambiental.

>Secretário Humberto de Mello falou sobre o programa Agroflorestar MS - Carbono Neutro
>Secretário Humberto de Mello falou sobre o programa Agroflorestar MS - Carbono Neutro

Em sua participação, Mello explicou que o programa do Governo de MS prevê a implementação de sistemas agroflorestais, que integram o cultivo de árvores frutíferas e madeireiras com a produção agrícola tradicional. A iniciativa atenderá 57 mil famílias de agricultores familiares, além de 20 mil famílias de povos originários e 3 mil famílias de comunidades tradicionais.

Agrofloresta como Modelo Sustentável

O Programa Agroflorestar MS – Carbono Neutro é desenvolvido pela Associação dos Produtores Orgânicos do Mato Grosso do Sul (Apoms), em parceria com a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e apoio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

"O objetivo é possibilitar que os agricultores familiares ingressem no mercado de créditos de carbono, gerando renda a partir da preservação e recuperação ambiental", afirmou o secretário-executivo da SEAF.

O programa abrange os três principais biomas do estado – Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica – e busca diversificar a produção em 2.000 hectares, promovendo práticas agroecológicas, redução do uso de insumos químicos e melhoria da fertilidade do solo.

Parcerias e Comercialização de Créditos de Carbono

O programa é uma parceria estratégica com o Rabobank e o Programa ACORN que permite que pequenos produtores acessem plataformas de certificação e comercialização de créditos de carbono no mercado nacional e internacional. Essa iniciativa facilitará a medição, validação e venda dos créditos gerados, agregando valor à produção agrícola sustentável.

O projeto, segundo Mello visa não apenas mitigar os impactos ambientais, mas também garantir benefícios diretos aos agricultores, como sustentabilidade ambiental: uso de práticas agroecológicas e resgate de cultivos ancestrais, incluindo espécies nativas como cumbaru, pequi, jatobá, erva-mate, guavira, macaúba e marolo; sustentabilidade social: incentivo à permanência da juventude rural na produção familiar, fortalecendo a sucessão familiar no campo e sustentabilidade econômica: aumento da renda familiar com a certificação e venda de créditos de carbono e a diversificação da produção vegetal.

Entre agosto de 2024 e janeiro de 2025, municípios de Mato Grosso do Sul cadastraram produtores para implementação do projeto. "As agroflorestas já estão em diferentes estágios de implantação, demonstrando o avanço da iniciativa. Com essa estratégia inovadora, Mato Grosso do Sul se posiciona na vanguarda da agricultura sustentável no Brasil, promovendo inclusão social, conservação ambiental e desenvolvimento econômico para as famílias que vivem da terra", concluiu Mello.

Comunicação Semadesc
Fotos: Arquivo

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