Funcionária pública – que não teve idade revelada – acabou na delegacia por deixar prejuízo de R$ 40 mil em um salão de beleza conceituado no Jardim dos Estados, em Campo Grande, após aplicar o golpe do falso Pix. O flagrante ocorreu no início da tarde desta terça-feira (24).
Ao Jornal Midiamax, a gerente do estabelecimento contou que a mulher frequentava o local desde janeiro, de duas a três vezes por semana. Inclusive, acompanhada das filhas por diversas vezes. Contudo, não aparentava ser criminosa.
Somente na primeira ida da suspeita no salão é que ela pagou pelo serviço realizado. “Depois, nas outras idas ao estabelecimento, ela perguntava ao profissional qual o valor do serviço e editava o PDF daquele comprovante durante o atendimento. Ela realizou 80 serviços desde janeiro, destes, 78 foram falsos”, explicou a gerente.
A suspeita é de que a mulher realizou apenas o pagamento do primeiro atendimento, para pegar o modelo do comprovante fazer a edição posteriormente. Com o golpe, o salão de beleza estimou um prejuízo de cerca de R$ 40 mil.
O golpe foi descoberto no último fim de semana, quando a proprietária de uma clínica de estética alertou a dona do salão de beleza. “Ela também atendia essa mulher e notou que os comprovantes de pagamento não estavam caindo, então desconfiou e nos avisou”, contou.
Com isso, a equipe do estabelecimento apurou os fatos, identificou a suspeita e registrou um boletim de ocorrência. Logo que a mulher agendou um serviço para a tarde desta terça-feira (24), a proprietária acionou a polícia, que foi até o local e encaminhou a suspeita para a delegacia.
Conforme apurado pela reportagem, a mulher é conhecida por aplicar golpes em profissionais da beleza na Capital. Isso porque lojas de roupas, clínicas de estéticas e outros estabelecimentos do mesmo segmento já foram vítimas da criminosa.
“Eu acho que eu fui a única que não caiu no golpe falso porque eu confiro os valores que recebo via Pix. Mas, por exemplo, além desse salão, uma dermatologista sofreu um golpe de R$ 7 mil e outra de R$ 13,9 mil. Então, ela deu um golpe em muita gente”, relatou uma testemunha que preferiu anonimato.
O caso, a princípio tratado como estelionato, é investigado pelas autoridades policiais.
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